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Desordens de atenção.

Causas:

Geralmente são neurológicas. A criança apresenta dificuldades na

atenção e concentração, culminando em desinteresse e indisciplina em

tarefas que requeiram responsabilidades. O tratamento é medicamentoso e

requer intervenção psicopedagógica, a fim de trabalhar esses déficits e

reeducar a família.

Quando não neurológica, é consequência da desorganização psíquica,

necessitando da intervenção dos pais quanto aos limites e à vinculação a

realidade. Este trabalho requer planejamento e atuação psicológica.

Os genitores devem ser trabalhados e alertados para a consequência

do DDA (Desordem de Atenção). Geralmente, trata­se de genitores pouco

envolvidos afetivamente, com quebra nos laços vinculares e muitos

dedicados à outra tarefa, deixando a família de lado.

Não fique com esta responsabilidade apenas para você. Encaminhe o

caso ao psicólogo e informe aos pais do cliente que o primeiro precisa do

tratamento psicológico para depois cuidar de outros aspectos.

Detecta­se:

Sujeito dispersivo, alheio e/ou desmotivado, sem envolvimento com o

conteúdo escolar. Mesmo no brinquedo, não há concentração. Sua atenção

volta­se a todo instante para outros estímulos.

Além disso, não consegue se concentrar em pequenos afazeres nem

nas tarefas desenvolvidas em sala de aula, por exemplo, ouvir histórias,

leitura, explicação, orientação, enfim, não se compromete com a realidade;

suas tarefas não têm início, meio e fim.

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